Here Comes New Cards #56, #57 e #58: Necloth


Um investimento que custou tempo e que hoje está dando frutos maravilhosos. Estes são os Rituais.

  Eae pessoal, blzinha? Necloths ganharam a enquete do post passado com mais de 100 votos, com mais de 50% dos votos, não vamos precisar de segundo turno aqui. Esse fenômeno não é nenhum mistério, a Konami trabalhou muito bem os Rituais ao longo dos anos, testando coisas aqui e ali, inovando muito para que a mecânica não se perdesse com o tempo e tomando cuidado para que ela não virasse "mais do mesmo". Carinho e dedicação definem o bom trabalho que fizeram com estas cartas e hoje eles podem se orgulhar, pois transformaram uma mecânica velha e datada em algo competitivo a nível Meta.

 Entretanto, porém, todavia, o Deck deles me incomoda em uma única carta, que eu serei obrigado a discutir neste post (se não fosse por ela o Deck não teria tanta supremacia sobre os demais). Por se tratar de um post especial, falarei sobre 3 cartas do arquétipo e por ser também um especial do Tribe Force só vou comentar de cartas dessa coleção. As 3 cartas do post serão estas seguindo a respectiva ordem:






  O Booster SP: Tribe Force veio com uma premissa interessante, continuar a epopeia do Hidden Arsenal (Duel Terminal), uma história envolvendo guerra entre tribos que se estende por um longo período e envolvendo cada vez mais vitimas em sua destruição. A palavra que define essa história é Destino: pois com a queda de uma tribo, outra nasce sobre as tradições e os costumes daquelas derrotadas, de forma hereditária. O mesmo pode ser descrito nessa continuação, principalmente em relação aos Necloths, o Caster Shrit é uma chave da teoria do pessoal de que ele é o filho da Gishki Emília com o Gishki Advance (devido ao cabelo e os olhos anômalos), e esta teoria faz sentido, uma vez que eles foram um dos poucos sobreviventes da ultima guerra do Hidden Arsenal, o que é revelado na carta Sacred Serpent's Wake. Outro ponto dessa teoria é que os monstros Necloths parecem ser versões envelhecidas dos 3 (Advance, Emília e Shrit) com armaduras diferentes.

 Tocando no assunto de armaduras, mais uma vez a palavra Destino mostra sua importância, estas armaduras são baseadas nas criaturas que participaram das antigas guerras. Os Necloths transmitem uma ideia forte de miscigenação e de mistura cultural, enriquecendo ainda mais o arquétipo. Agora os inimigos são outros: os Shaddolls, os Hermit Youkai, os Spirit Beasts, os Qliphorts e os novos desafiantes, os Infernoids. Não é certo sobre isto, mas como a história veio se repetindo com o tempo, é bem provável que aqueles que tem a lenda correndo em seus sangues vão se confrontar novamente. Este é o destino dessa linhagem!

 


O resultado da evolução - I.

 Tudo começou com os Gishkis, pelo menos nessa parte da mecânica, o Deck focado em invocações Rituais que conquistou o carinho do publico muito fácil devido a suas inovações e evoluções com a mecânica. Mas o que realmente começou ali? O padrão para o futuro dos Rituais: monstros mais engajados e focados na mecânica, monstros rituais cada vez menos "mortos" quando estão sozinhos em mãos, cartas mágicas de ritual com um efeito extra além de apenas invocar monstros Rituais e a soma de todos esses aspectos dá pro Deck um efeito de sinergia impecável, ele é completo.

 A partir de então esse foi definido como o feijão com arroz da mecânica, mas não é somente o adicional que muda o sabor da comida, o modo de preparo também faz isso. Necloth não só muda o modo de preparo do básico como tempera com mais novidades pro Deck, ele afirma que Gishki foi um protótipo necessário para o sucesso do baralho e que eles deviam se orgulhar disso. A sinergia dos Gishkis foi elevada ao nível máximo (A Konami ainda vai me fazer quebrar a cara com essa afirmação), todos os monstros funcionam separadamente e cada um deles ajuda o deck a seguir o foco, não seria diferente com o Caster Shrit.

 O primeiro efeito do Caster Shrit é bem simples e é uma ideia que deu certo no passado com os Gishkis Vison e Shadow, o poder de se tornar o tributo único para invocações Rituais de Necloths, pode não parecer muita coisa mas é, principalmente em Necloths e ainda mais por causa do segundo efeito do Shrit. A mecânica dos Rituais sempre foi julgada pela grande quantidade de menos que ela causava na mão, mesmo com seus monstros tendo efeitos assustadores, nunca valia a pena gastar 3 ou mais cartas só pra puxar o bendito bicho pro campo. Com Necloth é diferente, porque os monstros não-Rituais reduzem esse menos buscando outra carta do baralho após serem tributados, sendo assim o deck conquista mais publico porque ele se mostra consistente mesmo com uma jogada datada (se bem que mesmo naquela época os Rituais mal eram utilizados). E como o Shrit se torna o material único dessa jogada, o menos é ainda menor.


Dilemas de um buscador.

 Quando uma carta tem o efeito de buscar cartas do baralho ela está sujeita a julgamentos, o principal deles é se a carta que ele buscar vai ajudar ou não em alguma coisa. Se a carta passar nesse teste ela já é de certo importante para o baralho. O Caster Shrit permite buscar do baralho monstros Rituais Tipo-Guerreiro do baralho, até o momento temos 3 voluntários: Clausolas, Brionac e Trishula (este eu vou comentar só na parte dele do post).

 Começaremos analisando o Clausolas: este aqui você jamais vai cogitar de invocar, ele em campo é uma carta morta (exceções sempre existem). O que realmente chama a atenção na carta é a sua habilidade de buscar cartas Mágicas de Ritual direto do baralho, buscando o Clausolas com o Shrit significa que você está indo para jogadas extensivas ou agressivas, nesse caso sua mão tem que estar realmente boa para o serviço. Em suma, o Clausolas só vai ser útil se você tiver um bom controle de jogo e estar em mais vantagem que o oponente para não ser surpreendido.

 O segundo é o Brionac: é rapaz, você mudou completamente (ainda sinto falta dele no jogo, mesmo com os loops). Aqui entramos na grande habilidade do baralho que é fazer o oponente entrar em estado de desvantagem, o efeito de monstro do Brionac faz bem isso, eliminando investidas do oponente de forma efetiva a ponto de desestruturar a jogada do cara. O poder de retornar cartas pro Extra Deck ficou bem inserido, parabéns Konami.

 Mas é no Brionac que entramos em outro dilema do buscador, porque ele pode se descartar e adicionar qualquer monstro Necloth do baralho para a mão. Usar um buscador para buscar outro... Isso não parece certo. E não é, não em Necloth que não brinca com cartas no cemitério. As exceções nesse caso são mais comuns, e elas se chamam Trishula, Unicore e Gungnir (e os Rituais Tipo-Dragão, se você rodar eles). Estas são as três cartas que ultrapassam o poder de fogo do Brionac, mas coloque em mente o seguinte: se você puder invocar outro ritual neste turno, busque Trishula ou Unicore (se você estiver fazendo isso você quer jogadas mais brutas, então este é o correto). Caso você buscar o Brionac por não ter nada mais pra pegar é melhor armar um controle de jogo buscando a Gungnir. Tenha cuidado com buscadores buscando outro buscador, matar os recursos do baralho (sem uma estratégia em mente) no deck de Necloth pode complicar para você no Late-Game.

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O espelho dos dragões da Barreira de Gelo.

 Um caleidoscópio é um aparelho óptico feito de um tubo com 3 espelhos em seu interior, estes estão dispostos de um modo com que se criem imagens distintas e infinitas do interior do tubo (que era decorado com algum objeto brilhante) de acordo com o movimento que se faz. Na carta Necloth Kaleidomirror, os três espelhos são representados pelas silhuetas dos 3 dragões da barreira de gelo (Brionac, Gungnir e Trishula), que são monstros de Extra Deck, local da onde a carta pode tirar os materiais da invocação Ritual. Estes dragões que participaram da primeira guerra do Hidden Arsenal e que são a base cultural do surgimento dos Gishkis, e agora estão junto com os Necloths. Além disso na arte da carta também é possível ver o Caster Shrit que tem uma armadura de cada um dos dragões da carta.

 Esta é a primeira carta que permite o uso de monstros do Extra Deck para fazer uma invocação Ritual, uma novidade importantíssima para a evolução da mecânica. O suporte para estes monstros ainda não acabou, futuramente pode ser provável mais cartas para eles e que inovem em alguma outra ponta solta, assim como os futuros decks de Ritual poderão ganhar uma carta com efeito similar a este. Então, que venha o futuro e o passado.



O resultado da evolução - II.

 Como já havia citado anteriormente, o grande problema dos Rituais que afastava ele do público é o quanto a mecânica consome recursos da mão, por esse motivo, algum tempo atrás criaram a Advanced Ritual Art, uma carta que viria revolucionar a mecânica e fazer possível com que o deck do Demise pudesse sonhar com o topo, era a primeira vez que um deck com monstros Rituais chegava tão perto do Meta.

 O que a Advanced Ritual Art permitia era que você substituísse os tributos da mão por monstros Normais do baralho, o menos gerado pela jogada era reduzido drasticamente. A Kaleidomirror segue o mesmo esquema de pensamento e ainda inova em alguns aspectos assim como a Advanced fez quando veio pro jogo: nunca existiu o contato entre monstros Rituais e o Extra Deck, era quase utópico um deck focado em Rituais usar o Extra Deck de forma recorrente, de forma saudável e que fosse ajudar os dois lados da balança ao mesmo tempo. Kaleidomirror não faz milagre, mas ajuda um dos lados da balança de forma excepcional, ela é mais versátil que a Advanced Ritual Art, isso é indiscutível, esse é o trunfo dela pro jogo: o novo formato pra mecânica sem perder pontos em consistência.

 Tudo no jogo do Yu-Gi-Oh! está sujeito ao abuso, e isso é mais recorrente em apostas recentes da Konami. A carta ao lado se chama Herald of Rainbow Light, um monstro Sincro que virá na coleção The New Challengers, seu ultimo efeito é o que nos interessa: se ela for enviada ao cemitério (de qualquer lugar) você pode buscar um monstro ou magia de Ritual do baralho e adicionar para a mão. A carta é mais uma evidência sólida do porque Kaleidomirror caiu no gosto do povo, ela reduz o menos gerado se você enviar o Herald para o cemitério, reduz a um nível em que você basicamente só invoca o monstro da mão (-1 por ativar a Kaleidomirror, +1 pelo efeito do Herald). A grande sacada da Konami com essa carta é a restrição dela, você é obrigado a invocar uma quantidade de monstros cujos níveis somados dê o nível exato da carta enviada, pro Herald a única opção é o Unicore, que não é uma opção ruim, diga-se de passagem.

 E é nesse detalhe que a carta inova pela segunda vez: nunca existiu uma carta que invocasse mais de 1 monstro Ritual ao mesmo tempo. Infelizmente esse detalhe é dispensável quando se trata de Necloth, o motivo disso está na ultima carta desse post, mas definitivamente é uma novidade muito bem vinda pro jogo.

 O último efeito da carta é comum entre as únicas cartas Rituais lançadas pros Necloths e que é bastante influenciada pelo arquétipo Gishki. As cartas Rituais não são mais dependentes, elas podem trabalhar sozinhas a partir de agora, entre aspas é claro: Gishki trouxe ao jogo cartas mágicas de Rituais que quando no cemitério ajudam a você colocar recursos na mão para mais invocações Rituais, no caso deles eles buscam monstros Rituais do cemitério enquanto se reciclam. No caso dos Necloths as cartas não se reciclam, mas buscam uma outra magia de Ritual direto do baralho, diferente do caso Gishki, este aqui ajuda a fazer jogadas bem mais agressivas já que ela ao invés de adicionar tributos pros próximos rituais adiciona a carta que faz a brincadeira acontecer, outra adaptação inteligente da Konami em relação aos Rituais. Pra terminar a carta ela não pode ser ativada mais de uma vez por turno, saída criada pela Konami para "obrigar" os jogadores a usarem as segundas ou terceiras opções de cartas pro deck, a mesma ferramenta foi aplicada nos Shaddolls e acho que ela vai durar um bom tempo no jogo, deu resultado. (Shaddol Fusion e El Shaddoll Fusion disputam muito os espaços no Deck)


A carta de infinitas jogadas.

 Tantos jogadores só queriam uma carta que ajudasse a mexer com o Extra Deck mais diretamente que fosse menos ridícula que a carta ao lado. E agora eles tem a carta, mas para isso vão ter que dançar conforme a música dos Necloths, que não é tão difícil de se acompanhar. Enviar coisas daqui e dali do Extra Deck abre possibilidade de muitas jogadas, mais do que a mente pode imaginar, o que pode ir desde novas variantes do deck Necloth até jogadas techs que podem roubar a vitória no duelo, como um golpe surpresa. (e por usar cartas do Extra Deck, essa jogada não vai consumir a consistência do seu deck)

 Vamos começar pela jogada que vem pulsando pela internet já tem um tempo, você pode usar a Kaleidomirror enviando um Shooting Quasar Dragon pro cemitério e invocando dois Brionacs, então você pode invocar um Inzektor Exabeetle e equipar o Quasar nele como um equipamento, caso o Quasar saia dali e vá direto pro cemitério você pode invocar do seu Extra Deck um Shooting Star Dragon. Fizeram parecer que esta é a jogada mais forte do deck, o que eu discordo plenamente, mas é uma jogada que quando for bem encaixada faz um bom estrago.

Outra ideia é mesclar os Necloths com decks que trabalham muito bem com o cemitério, HERO é um ótimo exemplo, Miracle Fusion dá mais poder de fogo aos Necloths, mas o problema disso é que o deck se torna muito dependente da Kaleidomirror, o que é ruim já que ela só pode ser ativada uma vez por turno.

 Como já mostrado também com o Herald, monstros que ativam efeitos ao serem enviados para o cemitério trabalham de forma bem legal com o baralho, o detalhe é que a Konami está começando a criar cartas assim, sendo Shaddoll os primeiros a terem efeitos ativados sem precisar serem enviados do campo pro cemitério, talvez isso fique melhor no futuro com o El Shaddoll do atributo WATER.

 Por fim, mas não menos importante existe o Phantom of Chaos que pode trabalhar bem com os monstros que você mandar para o cemitério com a Kaleidomirror, ele ainda pode até combinar com o Necloth Sorcerer, mas não deixa de ser uma ideia "indie" e que perde fácil para o deck puro dos Necloths, que eu vou entrar em detalhes a partir de agora com a ultima carta do post.

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 The Necloth of Trishula mostra o Necloth Caster Shrit (com aparência adulta) com a armadura (Necloth) do Dragão da Barreira de Gelo, Trishula. Ele compartilha todos os mesmos status que o dragão, desde ATK e DEF até o exato mesmo efeito, até mesmo nos mínimos detalhes. (ambos não fazem alvo [target] e também podem escolher se vão banir cartas de certos locais ou não)

 The Necloth of Trishula ainda se apresenta como sendo o primeiro, e até então único, monstros Ritual do nível 9. (o nível abandonado, como eu gosto de chamar) Detalhe que torna a carta relativamente menos jogável, isso se pensarmos se ela fosse do nível 8, por exemplo, mas Necloth ignora completamente essa diferença social entre os níveis com bons suportes.


Reminiscências.

 Acho que todos conhecem a história do Trishula no jogo, caso não conheçam aqui vai um breve resumo: Trishula saiu no OCG em Janeiro de 2010, no mesmo ano ela foi limitada (Setembro). Em Março de 2012 ela foi banida tanto no TCG como no OCG, até hoje a carta está banida no TCG, o OCG decidiu soltar, mas ela não está essas maravilhas pois ainda não saiu de limitada por lá. Trishula foi uma carta muito forte pra sua época e só não é nos dias de hoje por causa da sua condição de invocação. O efeito dele é o melhor vira-jogo que eu conheço, esse efeito estraga o desenvolvimento de mão, de cemitério e de campo, ainda não tem nenhum deck que não consiga se desenvolver sem usar as 3 zonas do campo mais famosas, Trishula bane cartas das 3, desestruturando um deck inteiro se bem usado. 

 Mas assim como o Black Luster Soldier, uma vira-jogo dessas não seria banido por apenas isto (chega até a ser normal pro jogo esse tipo de carta, mesmo que incomode muita gente), Trishula foi banido por seu efeito abusivo, ele não possui restrições alguma e em contato com uma De-Synchro a criatura fica fora de controle, assim como a sanidade do oponente que perde todas as cartas que pode jogar no momento. Então entramos de novo na discussão: "mas é muito simples parar o efeito dessa carta", do contrario de outras cartas que precisam entrar em campo com sucesso para ativar seu efeito o Trishula ativa de uma vez, tornando cartas como Bottomless Trap Hole ou Compulsory Evacuation Device inuteis, o que sobra (além da eterna Solemn Warning) é Breakthrough Skill e Fiendish Chain (fora as cartas indies que geralmente atrapalham a consistência do deck), eu somente dou um boa sorte pra quem tentar rodar 3 cópias de cada sem perder foco de jogo. Pior que isso, não é toda carta Flood Gate (armadilhas continuas que atrapalham o funcionamento de alguma carta ou deck) que consegue dizer não ao Trishula por causa do seu atributo e tipo. Numa soma de tudo, Trishula é o rei dos viradores de jogos, misturando agressividade com controle de jogo. Então o que poderia dar de errado com um reboot dessa grande criatura? Tudo!



Libertando a criatura adormecida.

 Lembram de eu ter dito que uma carta me incomoda profundamente nos Necloths mesmo que num completo eu adore o baralho, essa carta é o Trishula. A Konami sabia que estava brincando com fogo ao mexer na carta e deixou as brasas se espalharem para todos os cantos, o que realmente me cutuca na carta é o fato de eles terem persistido na ideia de fazer uma criatura com o mesmo efeito que o original. O Trishula original não era quebrado por causa de duas coisas: • no Extra Deck ele era uma carta intocável por suportes. • Ele era relativamente difícil de se invocar, não era apenas óbvio quando iria acontecer como também não era todo turno que era possível. A carta era levemente balanceada e mesmo assim ajudou a culminar um formato todo (na época do Infernity). Com o reboot nos Necloths ambos pontos levantados são ignorados, a carta agora não é só buscável como pode aparecer e sumir todo turno sem ninguém prever. Este é o motivo de Necloth ter chegado tão longe, no Brionac eles tiveram juízo e mudaram o efeito completamente, já no Trishula só me resta perguntar: no que eles estavam pensando?

 Para um deck ser consistente ele precisa de basicamente três coisas: suportes que desenvolvam a ideia principal de forma direta e rápida, cartas para combater outros decks e, principalmente, uma win condition bem definida. Necloth tem tudo isso mais o Trishula (este tem um destaque em especial, porque né?), a matchup do deck contra praticamente tudo é boa, o motivo eu expliquei no tópico anterior, devido ao bendito Ritual. Como ponto positivo da carta ele não é nenhum pouco abusável, mas aparece no campo quando bem entender o que é ruim pro jogo tendo em vista o estrago de seu efeito. Felizmente, existem Flood Gates que conseguem atrapalhar o baralho dos Necloths, Vanity Emptiness é só um dos exemplos. Outro acerto na carta foi o detalhe de não poder usar bichos nível 9 para o serviço, além de acabar com a patifaria de usar ele mesmo para invocar a segunda cópia, ainda deixa a Kaleidomirror mais ok pro jogo.

 Entre muitos erros e alguns acertos eles criaram o reboot do Trishula, uma carta que eu odeio, ao mesmo tempo que não conseguiria jogar sem ele no baralho. Não seria nada surpreendente se a carta fosse parar na banlist assim como a sua antecessora.



O resultado da evolução - III

 Trishula ainda possui um segundo efeito ativado por descarte (assim como todos os outros monstros Rituais Necloths), esse efeito permite que ele proteja um monstro Necloth que foi alvo de um efeito negando ele. Pode parecer pouco, mas não. Necloths inovam no jogo com mais essa novidade, os monstros Rituais não são mais escravos de suas respectivas magias, eles podem agir positivamente no seu jogo sem precisar ficar com os braços cruzados enquanto estão na mão. Tem quem diga que isso foi baseado nos Gishkis, mas acredito que este foi mais original e traz um ponto positivo do tamanho do mundo para a mecânica.

 O deck todo dos Necloths é bem amarradinho, é raro ver momentos em que você não tem opções, assim como é raro ver uma mão inicial "morta". O mistério do deck é saber aproveitar cada carta, elas sozinhas jogam muito bem, não precisa se afobar e gastar a mão toda só para danos bobos no oponente, com calma e com o Trishula é possível abrir brechas para poucos ataques mas que no fim farão a diferença. O deck é agressivo com alma de control, um pouco poético demais, mas é bem isso mesmo. Por fim a minha decklist do deck, básica pra variar, o deck não está tão aberto a opções pessoais quando se trata de consistência, acho que essa é a versão definitiva do poder do baralho, mas antes somente algumas considerações como autor: 

• The Necloth of Decisive Armor: estava em duvida entre uma cópia dele ou 3 da Gungnir, a Gungnir me conquistou mais pela segurança que seu efeito traz, e outra, você realmente precisa de um Honest ou alguém pra disputar e perder pro Trishula nesse deck? 

• Necloth Kaleidomirror: elogiei essa carta até perder a voz e só uso duas cópias, testem 3 e vão ver o caos que fica, ela é uma carta boa, mas 3 delas é demais você vai se ver frequentemente com 2 delas na sua mão, isso é angustiante, sem contar que sem o Shrit na mão não pode invocar o Trishula com ela, que é a win condition do deck. 

• Debris Dragon: Acesso aos Black Roses sempre é bom, acho que não tenho outros motivos além desse, acho que só isso basta...

• Blue-Eyes Ultimate Dragon e Dark Paladin: além da óbvia homenagem aos clássicos estes dois funcionam para momentos de puro azar, ter Trishula e Kaleido sem Shrit não é mais um problema se você tiver um Clausolas, mesmo sendo uma jogada bizarra ainda te deixa vivo no jogo. O Paladin ajuda quando você precisa chegar em jogadas de Rank 4, que são os caras que tiram quase toda a vantagem do oponente. O Blue-Eyes também ajuda com os Rank 6, mas isso são para jogadas agressivas, que você raramente vai fazer.

Decklist: Saint Trishula.

Main Deck
Extra/Side Deck
Monsters [21]:
[3] The Necloth of Trishula
[3] The Necloth of Gungnir
[3] The Necloth of Brionac
[3] The Necloth of Unicore
[2] The Necloth of Clausolas
[3] The Necloth Caster Shrit
[3] Manju of the Ten Thousand Hands
[1] Debris Dragon

Spells [15]:
[3] Necloth Exomirror
[3] Mystical Space Typhoon
[3] Preparation of the Rites
[3] Reinforcement of the Army
[2] Necloth Kaleidomirror
[1] Forbidden Lance

Traps [4]:
[3] Royal Decree
[1] Solemn Warning
Extra Deck [15]:
[2] Herald of Rainbow Light
[1] Blue-Eyes Ultimate Dragon
[1] Dark Paladin
[1] Masked HERO Dark Law
[1] Black Rose Dragon
[1] Moonlight Rose Dragon
[1] Number 39: Beyond the Hope
[1] Constellar Ptolemy M7
[1] Number 101: Silent Honor ARK
[1] Evilswarm Exciton Knight
[1] Number 103: Ragnazero
[1] Number 82: Heartlandraco
[1] Castel, the Skyblaster Musketeer
[1] Dark Rebellion Xyz Dragon

Autor: Subonito


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 Este ficou grande também... preciso por poucas imagens nos posts especiais. Espero não ter cutucado nenhum leão durante esse post, Necloth conseguiu 105 votos de 151 na enquete, assustador! Caso eu tenha cutucado mesmo ou alguém discorde de algo, usem o ritual padrão, que é a área de comentários, para expressar suas opiniões. Agora é aguardar até Necloth começar a aparecer com tudo nos torneios a fora, isso se a Konami não brincar um pouco e lançar algo ainda mais forte no Secrets of Eternity, fizeram essa sacanagem com Fire Fist quando lançaram os Rulers, seria engraçado ver isso de novo. Ops, estou cutucando de novo...

 Agradeço a todos que leram o post até aqui, deve ter custado um certo tempo, mas se valeu a pena meu trabalho está feito. Tenham uma boa semana e falous!

OBS: No tópico "Me dê sua força, Trishula!!" tem um errinho de rulling quanto ao The Necloth Trishula: diferente do Trishula Dragon of the Ice Barrier, ele não pode usar seu efeito de banir caso não exista carta no cemitério, mão ou campo do jogador. Link para a Rulling (4º Paragráfo)

12 Comentários

  1. OTIMO post,os necloths chegaram agora e ja estao entro os meus 3 favoritos decks.só noa entendo porque vc nao usa o necloth sorcerer e pelo menos 1 copia de moray of greed?!

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  2. Amo seus posts, ainda mais quando são grandes, pq sempre vem ótimo conteúdo com boa explicação. Bom trabalho.

    @post: A unica coisa que pessoalmente não gostei dos Necloths é não ficarem mortos na mão. É a mesma idéia das fusions genéricas, acho que perdeu a essência nesse sentido, já que os rituais agora usam efeitos sem precisar invocar. Mas sim é uma grande evolução.

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  3. Gostei Subo, mas eu uso 3 manju e 3 senju, pq o senju com o clausolas, ele busca tanto spell quanto monstro

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  4. Muito bom o post, mas eu ainda queria ver um sobre DDD.

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  5. Ótimo post, gostei bastante dos Necloths e uso eles com HERO no sentido de fazer fusão com a Poly e Mask Change. Absolute Zero ativa seu efeito quando entra no cemitério, logo, Unicore não o prejudica. O deck fica super consistente e tem horas que você não sabe o que fazer por conta das várias opções que o deck lhe propoe.

    Quanto a decklist pura de Necloths, sugiro usarem a trap Ritual Buster. Gente, é uma cold wave que não te afeta. Essa carta cansou de me ajudar a dar win condition com o Trishula.

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  6. Subo, esses seus posts grandes são os melhores! *-*(Espero que não entenda que eu esteja dizendo que os pequenos são ruins '-'). Sem mais, vamos a minha bíblia...
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    Eu li com muita atenção tudo, e reparei que nós pensamos igual na maioria das coisas, e infelizmente, reparei em uma gafe sua, no quesito rulings, algo que talvez mude seu pensamento sobre a carta The Necloth of Trishula e seus comentários sobre ela, e realmente é algo que me decepcionou(não no seu post, mas em relação a konami... tsc), The Necloth of Trishula DEVE banir as cartas descritas a serem banidas no seu efeito, você não pode escolher se quer ou não banir tal carta, e além disso, se o seu oponente não possui uma carta que seria uma das serem banidas(tipo se ele não tiver grave), você não pode banir uma carta da mão e uma do campo, simplesmente o seu efeito não será aplicado, eu fiquei em choque quando descobri isso, mas é a verdade, é algo bastante decepcionante que basta o meu oponente notar que estou usando Necloth e ele pode simplesmente setar a Raigeki(exemplo) que não pretende usar agora, para que não tenha suas cartas banidas por Trishula no próximo turno, e talvez seja esse o ponto onde vemos que há um abismo um pouco maior do que imaginávamos entre o Trishula e sua forma Ritual...
    Fonte: http://yugioh.wikia.com/wiki/Card_Rulings%3AThe_Necloth_of_Trishula
    Quarto parágrafo, é ler e chorar.

    ***

    Esquecendo as coisas ruins, vamos a uma parte que me chamou a atenção no seu post, pois parece direcionada a jogadores como eu, é na parte que você fala do dilema de um buscador, primeiro que eu não penso nem em teoria em uma jogada que eu invoque o Brionac, existem outros meios de virar a mesa(um dos principais é a Xyz e o Trishula), Brionac é uma carta muito importante no meu jogo, e na minha opinião nunca deve encontrar o campo de batalha, a menos que você tenha certeza que é o último recurso, outra que eu nunca busco diretamente o que eu quero do deck, eu sempre busco primeiramente o Brionac, e ele vai buscar as cartas que eu queira futuramente, pois assim eu me previno de uma draw inoportuna(apesar de nunca puxei uma carta que não queria ter na mão, ou que não seria usada), e aí que entra outra parte do seu post que me tocou, a questão de minar recursos, algo que já aconteceu bastante comigo(já tive momentos em que a única coisa que queria era puxar Rites e não o meu último Ritual no deck), mas ao mesmo tempo que eu estou minando os mesmos, estou acelerando o deck, ou seja as chances de eu puxar uma carta especifica são bem maiores, e as cartas no meu grave são aproveitadas também, o Brionac vai ser banido juntamente com o Clausolas para invocar o Trishula quando eu não tiver o Shirt na mão, bom é isso, esse é o meu modo de jogar, por isso o jogo costuma acabar rápido e tem funcionado, mas as coisas podem ser prejudicadas futuramente se o game render(o que não acontece muito), quero lembrar também que jogo no DN, ou seja, não tenho Gungnir, e nem sei como funciona na prática, mas teoricamente eu não gostei muito, acho insuportável a ideia de eu ter que descartar os meus preciosos Necloth para satisfazer as necessidades daquela... enfim, eu não sei se eu usaria as três cópias, acho que no fim optaria por somente duas(no máximo, e isso em teoria), os meus Necloths são cartas importantes de mais para eu sair esbanjando por aí,e não imagino um que descartaria, prefiro perder o controle de campo e reassumir depois com meu Trishula.

    Parte 1

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  7. Por último, gostaria de mostrar a você como é minha imagem de campo no fim do turno, e minha opinião sobre a linha de traps, começando pelas traps, eu não cogito mais a Royal Decree, a chance dela se tornar uma carta morta no meu deck é grande, por isso prefiro combater fogo com fogo, uma trap line de 5 cartas, como Breakthrough Skill, cartas que nunca vem em má hora(porque em tese essa hora não existe, negar monstros nunca é demais), e por fim, minha imagem de campo no final do meu primeiro turno no game é: Lavalval Chain e The Necloth of Trishula, isso para mim é o suficiente, enquanto eu terminar assim, o jogo esta a meu favor, inclusive, eu fiquei admirado por você não usar o Chain, para mim é uma carta muito importante, usar o meu Manju/Senju com o Unicore para faze-ló, e a carta a colocar no topo do meu deck sempre sendo algo indireto, ou seja, um Manju ou talvez Brionac se eu não tiver outro na mão, porque assim eu posso reassumir o campo independente das circunstâncias, posso tanto buscar uma Ritual Spell ou Ritual Monster, o que é bastante agradável, saber que no meu próximo turno eu tenho uma jogada absolutamente garantida.

    Bom, essas são minhas opiniões e pensamentos, não sei se você compartilha de todos, mas é sempre bom dialogar, deixo com você a decklist que eu uso no DN, assim você pode ter uma noção de como jogo:
    http://prntscr.com/4wsvcy

    Parte Final.

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  8. • Merson: Mancada minha no efeito do Trishula, vou colocar um "OBS:" no final do post (até o Pro tava errado). Não sei se eu fico decepcionado com isso como você ficou, eu não gosto do poder de fogo do Trishula e ele tá mais ameno agora. Mesmo sendo o diabinho de sempre.

    Eu tenho uma visão um pouco diferente em relação aos Necloths. Eles, pra mim, são aquela comida chique e gourmet pequenina que você tem que aproveitar cada colherada ao máximo mas sem come-la inteira ou mais da metade. Digo, eu acho que Necloth é melhor control do que agressivo, aproveitando cada turno para atrasar o oponente sem encher o campo e atacar, mas isso vai de gosto pessoal. O Brionac eu acho que tem um ótimo efeito em campo e ele ajuda somar danos quando precisar, por isso que não saio descartando ele toda hora e a Gungnir eu só uso pelo efeito de descarte, novamente, eu optei pelo controle de jogo nesse deck.

    • Ponpoko: Quanto aos Senju, Manju e até mesmo o Chain: eu só jogo com eles porque eles ajudam com Rank 4, fora usar como blefe em backrow do oponente. Não sei se colocaria mais no baralho 3 cópias de qualquer um deles já acho ideal. Mais legal é que tem um pessoal rodando Sonic Bird no lugar só pra não tomar Light Mirror, adoro quando os players contornam alguma flood gate no jogo com uma carta aleatória.

    • ABCD: Meu unico problema com Ritual Buster é que ela ajuda mais com jogadas agressivas, eu prefiro controlar jogo com os Necloths. Mas se ela dá resultado pode ser uma boa encaixa-la num deck focado em ser mais agressivo.

    • Adson: Não acho que seja uma desconstrução ruim da mecânica, as cartas sendo menos dependentes dão mais gás pra mecânica no jogo e não vai tão contra a definição dos Rituais. Acho que ficou massa o detalhe. Só não gosto mesmo é do estupro de consistência que deram pro deck, achei um pouco demais.

    • Luiz Souza: Necloth Sorcerer eu só não uso porque a variante da decklist é mais focada nos Rituais Guerreiros, os Rituais Magos não ajudam tanto assim e não é dificil colocar o Unicore na mão. Se o deck rodasse um Valkyrius até tudo bem. Fora que ele não tem o efeito de servir como material unico, isso matou a carta pra mim. Quanto a Moray of Greed, não acho necessária, o deck já tem buscadores demais, se precisar trocar a mão o deck faz isso com o Brionac e o Clausolas facilmente.

    • Hibari: Tcharan! Presente pra você; http://www.yugiohnexus.com/2014/09/here-comes-new-cards-50-51-e-52-ddd.html
    Esse eu já tinha feito algum tempinho atras, mas sempre que quiser, sugestões são bem vindas e se eu já tiver feito algo eu aviso.

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  9. eu sou um jogador agressivo, detesto ficar controlando o campo, tanto que nunca estou sem um ritual em campo, já estou criando minha segunda variante Necloth, uma que se foca em invocar um SPAM de rituais utilizando a Kaleido e colocando synchros no grave para servir de food para Myracle synchro fusion, talvez seja interessante, ainda estou montando o deck e testando possibilidades, mas vou admitir que eu curti esse estilo de jogo, ele eh mais agressivo e eu sempre acabo com varios monstros de 2K+ OU um monstro de 3K+, soh estou tentando parar sua vulnerabilidade (muito facil perder todos, ou maioria, dos monstros de uma porrada soh), nway, quanto ao post, acho que foi o post que eu mais gostei de ler no Nexus, e n vejo o trishula como uma arma tão Potente assim, já que como o emersu já constatou, ele foi nerfado um poco e ficou mais facil driblar ele, então eh uma carta dentro dos limites, se considerar que ele eh uma espécie de boss pro deck, então veremos oq o futuro guarda para os necloths (eu aposto em mais Rituais baseados em synchros do DT XD)

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  10. Primeiramente ótimo post, muito interessante e instrutivo.Jogo de ritual desde muito tempo simplesmente adoro a mecânica.

    E segundo: Primeiro deck de ritual que provavelmente não irei montar, se eles vierem com um preço parecido com os Shaddoll's to ferrado.

    E não seria interessante usar os pendulum's no extra deck para fazer os rituais?

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  11. FACEBOOK:
    • Raphael Rodriguez: Acho que isso não se encaixa como uma crítica, você só discordou de alguns pontos que eu levantei, isso é uma opinião, não uma crítica. Você deve ter me entendido mal na Gungnir, eu adoro a carta, não no campo. O efeito de monstro dela é desnecessário pro baralho, mas o seu efeito de descarte é incrível. Outro ponto que você levantou foi a respeito da Kaleidomirror, o simples fato de ela poder travar a minha mão já me deixa com o pé atras, pior é ter que arrumar a mão pra ela deixar de ser um peso morto, acho que duas cópias é o ideal. Por fim o Trishula: começando pela parte que Necloth é um deck versátil, é fácil arrumar a estrutura do deck só para impedir flood gates ou bater em outros decks, isso porque o deck tem muita consistência, não é problema algum o Trishula fazer um estrago independentemente do meta em que está. E mesmo com a condição de ter que ter uma carta em cada lugar não é um problema, Necloth é um deck sem pressa, uma hora vai acontecer e quando acontecer ele vai ter muita coisa em mãos. Necloth joga sério com poucas cartas isso é outra consequência de sua consistência bruta.

    • Eliakim Simões: Acho que ele vai vir pro TCG em 2015, mas vindo naquelas coleções especiais tipo o Dragons of Legend. Não dá pra garantir nada, mas por ter uma carta do arquétipo no Secrets of Eternity é bem possível que aconteça isso o que eu falei.

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  12. Eu fiz uma buils usando o valkyrus e synchro fusion pra fazer fusion dos synchros do grave e é simplesmente invencível! O unico problema é a duvida do que fazer, visto que tem tantas possibilidades! Que deck roubado da porra. Outro problema é que devido a quantidade de descarte e tributo que faz, a mão fica vazia, se o player for aquele cidadão com ejaculação precoce, logo fica sem nada na mão, mas o controle é tão absurdo, que tu pode simplesmente fazer a jogada, e ao invés de descer tudo no campo, esperar o jogo e descer o resto no outro turno! Compensei a falta de defesas com 3 royal decree, logo ela sempre vem na mão e caso o cidadão dê um mst, logo da pra ativar outra. Simplesmente sensacional esse deck, com certeza vai virar Tier 1 e dps vai ser mandado pro limbo

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